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Raça de cães - Fila Brasileiro





História do Fila Brasileiro

Muitas foram ditas as raças que deram origem ao Fila Brasileiro, porém, estudos comprovam que a intervenção do homem no aperfeiçoamento da raça dividiu igual importância com as condições encontradas pelos primeiros Filas Brasileiros em nossa história. Eles eram obrigados a desempenhar as mais variadas funções junto aos colonizadores, como guarda, caça, pastoreio e companhia... A teoria mais aceita atualmente é a que reconhece que, durante o período de colonização portuguesa, muitos cães foram trazidos dos Açores pelos colonos. Estes cães pertenciam à raça Fila de Terceira ou Fila Terceirense.

Os primeiros cães foram cruzados com outras raças como o Bloodhound, o Mastiff e o Antigo Bulldog, também chamado Doggen Engelsen. A primeira aparição da raça em exposições ocorreu no ano de seu reconhecimento pela FCI (Federação Cinológica Internacional), 1946, em um evento do Kennel Clube Paulista. Nesta ocasião, dois exemplares (chamados de Bumbo da Vila Paulista e de Rola da Vila Paulista) inauguraram a participação do Fila Muito se fala sobre as raças que deram origem ao Fila Brasileiro, porém, estudos comprovam que a intervenção do homem no aperfeiçoamento da raça dividiu igual importância com as árduas condições encontradas pelos primeiros Filas Brasileiros em nossa história. Eles eram obrigados a desempenhar as mais variadas funções junto aos colonizadores, como guarda, caça, proteção contra animais selvagens, pastoreio e companhia... “Fiel como um Fila” é um provérbio que representa bem a melhor característica da raça. Hoje, o reconhecimento da criação nacional vem através dos títulos obtidos em competições por todo o mundo.

Temperamento do Fila Brasileiro
Segundo alguns criadores , a raça é detentora de um temperamento peculiar, que o diferencia das demais raças de guarda. Varia entre o calmo e o bravo, caracterizando-se no que se convencionou chamar de "ojeriza" a estranhos. Sempre disposto a agredir, um fila típico jamais aceita estranhos em seus domínios ou mesmo fora deles, mesmo que estes se esforcem muito para agradá-lo. Em contrapartida o animal é muito devotado ao dono e a família em geral (inclusive às crianças), gerando uma apego incondicional a estes. Esta característica gerou ditos populares relacionados ao temperamento do animal: "fiel como um cão de fila" ou "a sombra do dono".

Segundo alguns relatos, muitos dos acidentes envolvendo animais da raça, ocorridos na época de se apogeu (década de 80), se deram, quando não por negligência do proprietário, por descuido de pessoas estranhas que, ao observarem o comportamento submisso do animal perante o seu dono, acabavam adentrando em seu território e acabavam por serem atacadas. A grande concentração de poder e força, aliada a uma reputação de extrema agressividade em algumas situações, conduziu à proibição (ou severa restrição) desta raça em diversos países .

A raça é uma das quatro mencionadas especificamente no Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o American Pit Bull Terrier, o Tosa Inu japonês e o Dogo Argentino.

Aparência do Fila Brasileiro

Primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente pela FCI, o Fila Brasileiro é um personagem na história do Brasil desde os tempos do descobrimento, quando ajudou os colonizadores na conquista do nosso território. Hoje esta raça retorna ao seu posto de orgulho da criação nacional ao ganhar campeonatos mundiais representando o Brasil.

O Fila Brasileiro teve seu apogeu nas décadas de 1970 e 1980, quando era a raça nacional com maior número de registros. Nesta mesma época começaram a ocorrer as primeiras mudanças em seu padrão oficial (1984). A mais marcante foi a decisão dos criadores da época de abrandar o temperamento agressivo que, de certa forma, era exaltado no padrão anterior. Seu porte e o andar quase felino são suas características físicas mais marcantes.

O Fila Brasileiro também é conhecido pela fidelidade e devoção extremas ao dono, características comportamentais mais desejadas como um cão de guarda. Esta raça precisa de exercícios diários e bastante espaço em casa. Com uma pelagem curta, dispensa maiores cuidados.

Saúde do Fila Brasileiro
As doenças que mais comumente afetam esta raça estão ligadas a seu porte.
São elas: Displasia coxo-femural e a torção gástrica.



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Pequinês








História do Pequinês

Uma história de lealdade e coragem é narrada por autores que se aventuram a narrar um pouco da vida destes pequenos seres.
Contam que em 1860 o Palácio Imperial de Pequim na Cidade Proibida na China, foi invadido e saqueado por tropas franco-inglesas numa ação coordenada pela França e Inglaterra na destituição do poder daquela Dinastia.

Durante a invasão, soldados teriam encontrado centenas de pequenos animais mortos, e estes, mais tarde reconhecidos como ancestrais dos pequineses atuais por historiadores. Surge a idéia de que os chineses preferiam ver seus cães, tidos como sagrados, mortos a vê-los em mãos ocidentais, sobretudo naquelas que invadiam o Palácio de Verão.

Encontrariam, ainda durante a invasão, cinco exemplares vivos devidamente posicionados ao redor, como que a guardar o corpo, da princesa que se suicidara. Em outra literatura, o corpo encontrado seria aquele da tia do Imperador Chinês.

Não nos cabe contestar a história mas o certo é que desta invasão foram levados cinco exemplares do "pequeno cão leão" de volta para a Inglaterra. Eles teriam saído do Palácio como presas de guerra, pelas mãos do Lorde John Hay, Tenente Dunne e do Sir George Fitzroy.
Já na Europa ocidental eles seriam distribuídos e direcionados como descrevemos abaixo sob pretexto de ilustrar a história:

O Lorde John Hay ficou com o macho fulvo para si que chamou de Schlorff e este teria vivido até aos dezoito anos de idade. O Lorde presenteou ainda sua irmã, Duquesa de Wellington com uma fêmea, que recebeu o nome de Hytien.

O tenente Dunne presenteou a Rainha Victória com uma fêmea parti-color, castanho e branco, que recebeu o nome de Looty. O súbito aparecimento desta raça exótica, e o apreço da rainha pela sua fêmea, aliado a sanções comerciais impostas a China, teriam propiciado novas importações, muitas não documentadas, que fariam o número de exemplares aumentar rapidamente no oeste europeu.
As duas últimas fêmeas foram dadas para a Duquesa de Richmond e Gordon que chamou uma delas de Guh e a outra de Meh .

Estas últimas teriam contribuído para estabelecer a raça na Grã-Bretanha dando origem a linha de sangue Goodwood que foi a primeira designação dada a uma criação de pequineses. A reprodução destes durou até o início do século com a contribuição e dedicação de Lady Algernon Gordon Lennox, cunhada da Duquesa.

Outras importações foram realizadas pelo comandante da marinha mercante, Capitão Loftus Allen, que levou para a Inglaterra, um macho para sua esposa em 1893, que chamou de Pekin Peter. Em 1896 retornou com um casal preto, Pekin Prince e Pekin Princess (3,6 kg e 2,7 kg respectivamente). Os animais levados da China naquela época, tinham cerca de 8 polegadas, em média, de altura.

A criação criteriosa européia obteve exemplares de rara beleza e, ao mesmo tempo, decaía a qualidade dos exemplares na China sendo necessário re-importar reprodutores da Europa e Austrália.
Em 1902 foi criado o Clube do Pequinês e em 1919 foi feito o primeiro registro da raça pelo Kennel Clube da Inglaterra.

Em 1909 foi criado o Clube do Pequinês da América, nos EUA, e em 1911, organizado a primeira exposição especializada com 95 exemplares inscritos.

O fato é que este cão excepcional quando analisamos seu temperamento e sua estrutura, vivia recluso na Cidade Proibida e era o grande favorito da família Imperial de Pequim, geralmente andavam na companhia do imperador ou da imperatriz. Por serem considerados sagrados eram proibidos aos plebeus e rouba-los significava punição rigorosa, inclusive com pena de morte.

O aspecto do Pequinês variou pouco ao longo do tempo. A diferença se fundamenta sobretudo na pelagem menos abundante e membros menos arqueados.

Há relatos da existência de pequenos cães de luxo, provavelmente ancestrais deste cão, já em 620 DC e que nos dá indícios do desenvolvimento da raça.

Devido ao comércio existente na época, há quem acredite que os ancestrais da raça saíram do Egito rumo ao Tibet pelas mãos mercantes e deste, para a China, já que na época estes países mantinham relações comerciais.

Acredita-se que esta raça tinha mais de 2000 anos de idade quando foi encontrada na China. É evidente que os achados que sustentam esta informação, referem à existência de cães que podem ter originado a raça, e o processo de procriação, reservado às antigas Dinastias Chinesas, levou-o ao aspecto dos cães encontrados naquele ano de 1860.

Depois, com sucessivas seleções de exemplares, aliado ao padrão para a raça estabelecido, chegou-se ao que hoje chamamos de exemplar típico da raça.

No Brasil, à partir da década de cinqüenta, a raça receberia um impulso advindo da importação de exemplares importados para a melhora do plantel nacional, as décadas de 60 e 70 marcam uma verdadeira "febre" pela raça. Muitos lares tinham seu exemplar, típico ou não, mas que dava idéia da dimensão da popularidade da raça no país. Com a criação do Clube Paulista do Pequinês, dirigido pela Sra Yvonne Malanconi Mossi, alguns criadores, entre eles, Dna Belkis, nossa entrevistada, procuravam criar critérios de distinção e divulgação do padrão correto da raça.

Precisamos lembrar, entretanto, que naquela época a televisão, revistas especializadas, e outros veículos de informação não tinham a abrangência que têm hoje.

O que se seguiu foi uma seqüência de acasalamentos que resultaram em descendentes fora daquelas características marcantes e desejadas. A ausência de importações, a formação de criadouros meramente comerciais e a mestiçagem da raça, causaram uma sensível redução no número de cães em exposição e a descaracterização da raça.

Como mesmo modo que cresceu o número de animais, supostamente pequineses, decresceu a partir da década de 70. Outras pequenas raças, naquela época denominadas cães de luxo, foram introduzidas no país, e isto teria contribuído para o escasso número de exemplares que se viu posteriormente.

A cultura dos acasalamentos sem critérios, sem noções de qualidade, terminou por gerar animais mestiços, congênitos e degenerados quando analisamos sob a ótica do rigor técnico. As famílias de cães usadas na procriação, ainda que legítimos, não eram precursoras dos caracteres físicos e genéticos desejados.

Não queremos discorrer sobre erros do passado, apenas cita-los como forma de experiência para o futuro.
A década de 90 marca um novo recomeço para a raça no Brasil com a entrada, em solo nacional, de excelentes animais importados. Falaremos um pouco sobre este período no objetivo do site.
Esperamos ter contribuído para mostrar um pouco da história deste belo e de bom espírito cão, que denominamos pequinês.

A lenda de um amor quase impossivel!

 

Uma antiga lenda chinesa faz da origem do Pequinês um conto romântico. A lenda conta que há muitos séculos atrás, um leão encontrou-se com uma pequena macaca, apaixonou-se e com ela quis se casar;
Para isso era necessário apresentar-se diante do deus Hai-ho.
Este disse ao leão:
"Se estás disposto a sacrificar a tua estatura e a tua força por amor a esta macaca, consinto que te cases com ela".
O leão aceitou de boa vontade e o fruto desta união, foi o cão pequinês, que conservou a coragem, o porte orgulhoso e expressão nobre do rei das selvas, unido à graça e ternura no tamanho diminuto de uma macaquinha.
Esta é uma lenda, logo não científica, originária da china, que serve para ilustrar um pouco mais os mistérios que acompanham este cãozinho tão especial.

Não é verdade que o pequinês é muito agressivo? 

 

Não é verdade. Uma das características deste pequeno cãozinho é justamente a docilidade. Numa criação selecionada e criteriosa estes exemplares agressivos não existem pois o temperamento é fator importante na decisão da escolha dos reprodutores.
A valentia desta raça pode ser confundida com agressividade devido à fama difundida nos últimos anos, sobretudo no Brasil. Na verdade o pequinês é uma raça corajosa que freqüentemente se esquece de seu tamanho em relação a cães estranhos e às vezes, de grande porte. Gostam de vigiar o espaço que eles entendem como seu território. Com humanos são meigos e dóceis, porém são reservados com estranhos.
Os cruzamentos inadequados na década de 60 e 70 podem ter gerado exemplares mais agressivos, principalmente quando houve mistura de raças, mas em regra geral o que chamamos de exemplar legítimo da raça não deve ter este comportamento.

Olhos dele saltam para fora? 

 

Os olhos de cães desta raça, assim como os de outra raça qualquer, não tem vontade própria. Logo, podemos dizer que não "saltam" para fora da cabeça.
Uma das características da raça é ter olhos grandes, escuros e arredondados que devem estar perfeitamente alojados na órbita craniana. Podem ser discretamente proeminentes mas não é desejável animais exoftálmicos, ou seja, exibir saliência exagerada do globo ocular.
De qualquer forma é necessário que o dono esteja sempre atento aos cuidados típicos para a raça. Levando-se em conta que eles não tem focinho e são valentes ao extremo com outros cães; uma briga pode ocasionar algum trauma nos olhos e isto não é o que desejamos.
Mantendo os olhos limpos, evitando confrontos, retirando obstáculos perigosos e eliminando o péssimo hábito de suspender o cão pela pele do pescoço não há o que temer em relação a este problema.
Estes cuidados podem ser aplicados a cães de outras raças também.

O pequinês solta muito pêlo? 

 

Esta raça faz muda de pêlo em períodos que variam de uma a duas vezes por ano.
Na verdade notamos uma troca de sub-pêlo em períodos variáveis que podem ser aquele que antecede o cio das fêmeas e a primavera nos machos. Citamos estes períodos com base em exemplares de nossa criação e notamos que quanto maior o volume de subpêlo maior a quantidade perdida na troca.
Questões climáticas podem também reduzir, acelerar ou aumentar a perda do pêlo. A queda de pêlo é natural em cães (até em humanos) mas o comprimento dos fios (longo ou curto) em outras raças pode sugerir que esta característica é exclusiva do pequinês. Não é verdade.
No pequinês a troca se faz a partir da queda por um curto período (em regra) que pode variar de 2 a 4 semanas em média. Uma rotina de escovação neste prazo e um banho ao final ajudam na remoção de pêlos mortos.
Esta característica é deixada em segundo plano quando levamos em conta que o pequinês é um cão tranqüilo, leal, companheiro e não late por qualquer motivo. Não tenha dúvida de que a sua dedicação vai ser recompensada por estes pequenos guardiões e em pouco tempo a mudança de pêlo não terá qualquer importância para você.

Macho não cobre naturalmente a fêmea? 

 

Outra inverdade sobre a raça.
Os machos são propensos ao acasalamento natural mas a impaciência dos proprietários ou até a necessidade de preservar a pelagem nos cães espetaculares (exposição) podem interferir no cruzamento dos animais. Relatos de outros criadores de nosso convívio confirmam nossa tese.
Embalamos literalmente a pelagem posterior de machos e fêmeas para impedir acidentes com os longos fios de pêlos durante a cobertura. Também removemos a pelagem da região genital dos exemplares e algumas fêmeas têm a região posterior aparada liberando a vulva para o coito. Mantemos o casal em ambiente limpo e tranqüilo e acompanhamos do preparo ao acasalamento. Macho pequeno em relação à fêmea pode requerer a ajuda do proprietário. Algumas outras variáveis poderiam ser aqui lembradas mas não é o propósito do site.
O médico veterinário pode auxiliar na tomada de decisão pela inseminação artificial mas sugerimos que os proprietários deixem seus cães acasalarem naturalmente. É melhor deixar este procedimento para situações onde a interferência externa seja necessária como é o caso de criações onde há um macho para muitas fêmeas. Novamente concluímos que os cuidados para o pequinês são iguais aos de outras raças com exceção da atenção com a pelagem e o cuidado para não desgastar o macho em tentativas seguidas e infrutíferas de acasalamento.

Os filhotes só nascem de cesárea? 

 

Não é verdade. Em nossa rotina de criação não tivemos casos de cesárea mas se tivéssemos não poderia ser considerado como típico da raça. Voltemos a lembrar que o parto natural é típico do pequinês. A impaciência pode precipitar a decisão pela cirurgia mas em nossa criação somos instruídos a acompanhar o parto pacientemente e só intervir através de procedimentos do médico veterinário. Como dissemos, ainda não necessitamos desta ajuda mas não deixaremos de usar este recurso se isto for necessário.
Também não injetamos qualquer medicamento de apoio ou procedimentos que forcem a aceleração do tempo do trabalho de parto. Pensamos na criação associada à qualidade de vida dos nossos pequineses.
Outro ponto a ser lembrado é com relação ao tamanho da cabeça dos filhotes. Por serem grandes sugerem que ficarão impedidas de atravessar o espaço vaginal que se abre no momento das contrações. Pensamos que se a fêmea não é capaz de ter naturalmente seus filhotes devido a este fator, o uso destes reprodutores deve ser avaliado por um especialista. Em tese o tamanho e a consistência óssea do crânio dos recém nascidos deveria ser tal que permitisse a passagem pelo canal vaginal.
Quando macho e fêmea têm mais ou menos o mesmo porte a incidência de complicações no parto fica reduzida. A inclusão de regras rígidas neste tópico pode gerar interpretações erradas mas, salvo exceções, os partos são naturais.
Outros acontecimentos sugerem anomalias ou má formação por herança genética ou outros fatores. Uma discussão mais aprofundada requer a participação efetiva de um médico veterinário. Todas estas ponderações podem ser usadas para outras raças.
Para nós estas considerações são suficientes para responder a pergunta formulada.

O pequinês antigo era diferente? 

 

De maneira geral não, mas depende de que pequinês você está falando.
Comparamos algumas características:
· Os dois (antigo e novo) têm ruga sobre o nariz (trufa).
· Os dois quando vistos de frente lembram um leão com uma face reta.
· As faces de ambos lembram a forma de um quadrado ou um envelope (retangular).
· As franjas eram longas nos dois grupos.
· Os olhos antigos são iguais aos do novo pequinês.
· A boca, o nariz e os olhos são o mais escuros e brilhantes possíveis.
· Os membros anteriores são arqueados nos dois grupos.
· Tanto o novo quanto o antigo tem um andado característico.
· Vista de lado a face de ambos têm uma linha reta imaginária entre a testa e o queixo.
De maneira geral não existem diferenças estruturais tão acentuadas como as que foram sugeridas quando recebemos esta pergunta. Ainda que o cruzamento entre parentes gere animais consangüíneos ou a escolha dos reprodutores seja inadequada, esperamos encontrar todas estas características com algumas nuances diferentes. Talvez um pouco menos de pêlo, franjas mais curtas, menor volume de subpêlo principalmente nas fêmeas.
Não existem as classificações abaixo para o pequinês:
Pêlo longo e pêlo curto
·· Esperamos que todos tenham pêlo longo
Sem focinho e focinho curto
·· Todos devem ter o nariz na linha da face, suporta-se um pouco da trufa aparente (que é uma falta) mas sem focinho.
Pequinês Argentino
·· Não são diferentes de nossos pequineses, aliás, alguns excelentes exemplares do Brasil foram trazidos da Argentina.
Finalmente queremos salientar que o conjunto de características aliado a uma análise do pedigree contribui muito para uma escolha acertada do seu exemplar de pequinês.
Cães sem pêlo, focinho aparente, andar duro e sem o "rebolado" da raça, orelhas pequenas e altas, pernas retas e paralelas são indícios de reprodutores inadequados para criação. No entanto a opção é daquele que busca o filhote e a nós cabe somente esclarecer a questão. O exemplar consangüíneo ou mestiço não deve ser menosprezado enquanto um animal de estimação mas não há garantias de que venham a produzir os exemplares que você busca.
Sugerimos que não usem estes pequineses chamados "inadequados" para formação de um plantel de reprodutores mas não menospreze estes pequenos seres alheios a tudo o que discutimos aqui.
Esteja sempre atento a supostos criadores que estão nitidamente explorando o cão como "nicho de mercado" e não demonstram respeito à raça e ao animal. Sugerimos isto para todas as raças de todas as espécies.

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fonte: www.caesbrasil.com.br
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Raças De Cães: Schnauzer

Schnauzer é um tipo de cachorro alemão. A palavra Schnauze, em alemão, significa "focinho", e o cão é assim chamado devido ao formato de seu crânio, longo e forte.

Os schnauzer são divididos em três variedades, de acordo com seu porte:

* Schnauzer miniatura

* Schnauzer standard, ou Schnauzer padrão

* Schnauzer gigante


Schnauzer miniatura


Origem do Schnauzer miniatura

O schnauzer miniatura (Zwergschnauzer, em alemão) é uma raça originária da Alemanha, descendente de antigos cães do tipo terrier, embora também tenha sangue de affenpinscher nas veias. A raça foi desenvolvida a partir da seleção genética de exemplares do schnauzer standard, cruzada com terriers pequenos, resultando num cão menor, idêntico ao 'original', sem os defeitos do nanismo. Muito ativo e excelente caçador de roedores, essas características fizeram o schnauzer ser popular entre os antigos fazendeiros alemães.


Aparência do Schnauzer miniatura

Altura entre 30 e 35 cm e peso de 4,5 a 7 kg (tanto para machos quanto fêmeas), sendo que o nanismo é considerado um defeito. Cabeça longa, focinho forte com trufa bem desenvolvida e preta. A mordedura deve ser em tesoura, olhos escuros e ovais. As orelhas podem ser operadas em ponta e a cauda pode ser cortada na terceira vértebra, nos países que permitem tais práticas. Pelagem dura e áspera. Forma uma sobrancelha espinhosa e barba.

É incontestável que, no começo, o schnauzer miniatura foi desenvolvido usando-se a técnica do “breeding down”, ou seja, reduzindo o tamanho do schnauzer standard cruzando-o com várias outras raças de cachorro. Não se sabe ao certo qual, ou quais as raças usadas no decorrer do processo, mas possíveis candidatos seriam os affenpinschers, poodles, griffon de Bruxelas e pinscher miniatura. Há especulações acerca do uso do Pomeranian, entre outras raças “toys”. A intenção original era criar uma versão reduzida do schnauzer standard, inclusive quanto as suas características psicológicas (temperamento, instinto para caça e guarda) e físicas (coloração e porte).

Coloração sal e pimenta clara

Na raça, as cores aceitas pela FCI são:

  • Sal e pimenta
  • Preto
  • Preto e prata
  • Branco

O preto e prata é mais raro e seu valor comercial pode ser o dobro do sal e pimenta, que é a mais comum. O preto e prata surge quando os criadores passam a criar as duas cores originais juntas, sendo resultado do cruzamento do sal e pimenta com o preto. A partir daí, a coloração preto e prata passa a ser considerada uma variação única, geneticamente falando.

Temperamento do Schnauzer miniatura

Muito obediente, afetuoso, adestrável e simpático, é de uma fidelidade inquestionável em relação ao seu dono. Sente-se quase um humano, detesta ser ignorado e procura sempre 'tomar parte' nas conversas que acontecem em sua presença. Relaciona-se bem com crianças e outras raças de cães, desde que estes não tentem entrar em seu território. Não é um cão silencioso. Late para chamar a atenção quando se sente desprezado e para dar alarme quando ouve sons estranhos, o toque de campainha ou qualquer outro som que anuncie a chegada de alguém na casa. Adora companhia, detesta ficar só e, por isso, está sempre no mesmo ambiente da casa em que está seu dono.

É uma das melhores raças para viver em apartamento, pois é um cão que não se importa com o tamanho da casa, desde que esteja sempre ao lado de seu dono. Além disso, é muito higiênico e aprende rápido a fazer suas necessidades nos lugares determinados (jornais ou tapetinhos higiênicos), ou apenas durante os passeios (sendo necessário um passeio por dia, no mínimo).

A inteligência e a incrível coragem do Schnauzer são duas fortes características desta raça. Na Alemanha, seu país de origem, alguns criadores o descrevem como o "Cão de Cérebro Humano". De acordo com Stanley Coren, a inteligência dos cães pode ser medida com relação à sua obediência e ao seu trabalho, porém a inteligência instintiva não esta em questão. Em seu livro "A inteligência dos Cães" da editora Ediouro, Stanley Coren dividiu os cães em 6 grupos. O schnauzer foi classificado no grupo dois.

São excelentes cães de trabalho. O treinamento de simples comandos são normalmente assimilados depois de 5 a 15 repetições. Os cães lembram destas ordens muito bem embora possam melhorar com a prática. Eles respondem ao primeiro comando em cerca de 85% dos casos, ou mais. Em caso de comandos mais complexos é possível notar, ocasionalmente, uma pequena demora no tempo de resposta, mas que também pode ser eliminada com a prática destes comandos.

Utilidade do Schnauzer miniatura

Possui o mesmo temperamento dos demais Schnauzer, rateiros e ótimos para vigia e companhia. Pode inclusive viver em apartamento, desde que seja levado para passear diariamente. São instintivamente atraídos por coisas que se movimentem rápido, pois eram utilizados como cães de caça. Animais como ratos, baratas e até mesmo cães menores viram alvo de suas "brincadeiras" de gato-e-rato.


Schnauzer miniatura e sua relação com o dono

O schnauzer é uma raça muito amiga, e na infância, muito ativa. Eles adoram quando ficam no colos das pessoas, e principalmente, precisa de uma companhia. É calmo e simpático, e trata com carinho suas visitas e companhias. O schnauzer adora carinho e odeia mau tratos. Late só para vizinhos raramente e durante a noite, nada.

Sáude do Schnauzer miniatura

Em geral costumam ser cães saudáveis, entretanto, é preciso de mais atenção com os schnauzers depois de adultos pois costumam apresentar problemas renais. Para isso é importante controlar o tipo de alimento, a quantidade de água ingerida e especialmente a frequência com que urinam.



Schnauzer standard, ou schnauzer padrão



Origem do Schnauzer padrão

O schnauzer standard é o menos conhecido entre os três tamanhos do schnauzer e o que podemos chamar de "original", pois foi ele que deu a origem ao gigante e ao miniatura. Trata-se de uma antiga raça alemã, que nos séculos XV e XVI devia gozar de grande popularidade, pois era muito encontrado em retratos da época.

A impressão geral é de um cão robusto, quadrado, forte, compacto, alerta e inteligente. Com a pelagem dura e com supercílios e barbicha. Sua natureza combina com seu temperamento vivo com inteligência e honestidade incomum.

O schnauzer standard se originou do cruzamento do poodle alemão preto e do wolfspitz com o pinscher pêlo duro, em 1879. O pinscher fez com que ele ficasse com o subpelo castanho, o wolfspitz deixou com que ele ficasse com a coloração sal e pimenta e a textura áspera do pêlo.

Nos Estados Unidos à raça foi classificada como Terrier, ainda que para os criadores alemães seja necessariamente uma raça de trabalho. As suas principais funções são caçador de ratos, companhia e guarda. Ele também era muito usado para acompanhar carroças e carruagens em viagens através da Europa, sua presença era ótima para inspecionar o caminho.


Características Gerais do Schnauzer padrão
  • Origem: Alemanha
  • Altura: de 45 a 50 cm
  • Utilização: Guarda e Companhia
  • Expectativa de vida: cerca de 15 anos
  • Cores: Sal e pimenta, preto sólido e branco
  • Pelo: é duro, enquanto o subpêlo e macio e denso, não solta pelo mas precisa ser escovado diariamente, tosado e podem ser necessárias duas intervenções de stripping por ano.
  • Aspectos gerais: Estatura média, quadrada e ossatura forte. Uma característica geral é sua barbicha e suas sobrancelhas ligeiramente arqueadas quase tapando os olhos. Os machos aparentam ser mais curto do que as fêmeas.
  • Temperamento: Inteligente, fiel, persistente, carinhoso, alegre, incorruptível e dedicado ao dono.

Características morfológicas do Schnauzer padrão

  • Cabeça: Retangular, forte, alongado e diminuindo levemente da largura das orelhas para os olhos e destes para a ponta do nariz. O comprimento total da cabeça é aproximadamente igual à metade do comprimento do corpo, medido á inserção da cauda. A linha superior do focinho é paralela á linha superior do crânio. Existe um ligeiro stop, que é acentuado pelas sobrancelhas.
  • Olhos: Médios, ovais, da cor marrom escuro. De forma oval e expressão inteligente e alerta.
  • Orelhas: Podem ser cortadas ou caídas (inteiriça). Quando cortadas, devem ser iguais na forma e no comprimento, de extremidade pontuda, sendo proporcionais a cabeça sem ser muito compridas. Localizadas no alto do crânio. Quando não operadas, são pequenas, em forma de V, viradas para frente e com a dobra perto da linha do crânio. No Brasil, o corte de orelhas foi proibido pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária em 2008.
  • Dentes: Mordedura em tesoura. Dentes fortemente desenvolvidos e brancos.
  • Pescoço: Moderadamente longo e bem arqueado, adaptando-se perfeitamente com os ombros.Com pele lisa sem barbelas.
  • Corpo: Curto e densidade com o peito descendo no mínimo aos cotovelos. Costelas arqueadas, profundas e estendendo-se para trás de modo que encurta o lombo e os flancos. A linha inferior não pode esgalgar o ventre.

O comprimento do peito a nádega deve ser igual na espessura da cernelha. Linha do dorso reta e forte, inclinando-se brandamente na cernelha á cauda.

  • Quartos Dianteiros: Pernas dianteiras retas e paralelas de qualquer lado que sejam vistas. Separadas por um grande peito impedindo de uma frente chata. Ombros chatos, pouco angulados, cernelha alta.
  • Quartos Traseiros: Forte e musculosos. Coxas inclinadas, bem anguladas no joelho. A angulação deve ser tal que em pose parada, a jarrete fique abaixo da cauda. O quarto traseiro nunca pode ser mais alto do que os ombros.
  • Pés: Pequenos, arredondados e compactos. Dedos arqueados e unidos. Almofadados plantares preta e grossa. As unhas escuras ou pretas.
  • Cauda: De inserção alta, trazida ereta. Deve ser operada, deixando apenas um comprimento adequado a raça. No Brasil, o corte de cauda foi considerado procedimento cirúrgico não recomendável pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária em 2008.
  • Movimentos: Devem ser julgados com o cão a trote, devendo ser em linha reta e em local plano.

As pernas dianteiras mantêm-se paralelas, os cotovelos juntos ao corpo e os pés não devem pisar para dentro ou para fora. As pernas traseiras, vistas de trás também ficam paralelas principalmente os metatarsos (parte do pé entre o tarso e os dedos). Vendo de lado as pernas dianteiras têm um bom alcance e as traseiras têm propulsão forte.



Schnauzer gigante



Origem do Schnauzer gigante

Esta raça se originou na Alemanha, durante a Idade Média, através do Schnauzer padrão. Tornou-se popular por servir como cão de pastoreio, mas sua maior necessidade de alimento, em comparação com algumas outras raças, fizeram com que se tornasse menos popular, principalmente para fazendeiros com orçamentos apertados e com recursos limitados.

Sua popularidade cresceu outra vez no final do século 19, principalmente por poder ser usada como cão de guarda.


Aparência do
Schnauzer gigante

O schnauzer gigante possui pelagem externa áspera, e a interna é densa e macia. A cor é preta ou de pimenta-e-sal. Pesa entre 32 e 45 quilogramas e medem entre 59 e 70 centímetros.


Comportamento do Schnauzer gigante

O schnauzer gigante é um cão grande, poderoso, dominante e que necessita de um treinamento e um alimentador consistente.

O treinamento adiantado e consistente é necessário pois o Schnauzer Gigante tende a ser muito intencional. Sua habilidade de compreender um comando nem sempre pode ser traduzida em obediência. Um schnauzer gigante bem treinado responderá velozmente e poderá aprender comandos muito rapidamente.


Saúde do
Schnauzer gigante

O schnauzer gigante é uma raça de cão considerada grande, poderosa e compacta. É uma das diversas raças de schnauzer. Como a maioria das raças grandes, esta também necessita de uma quantidade considerável de exercícios.

Sua expectativa de vida é de aproximadamente 11 ou 12 anos.

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Raças De Cães: Akita Inu





Aparência do Akita Inu


Os cães da raça possuem uma aparência de lobo, sendo fêmeas mais baixas, e os machos maiores. O peso varia entre 35 e 40 kg, e a altura na cernelha deve ser entre 64 e 70 cm para os machos, e 58 e 64 cm para as fêmeas. Seu aspecto geral é imponente, robusto e nobre, devendo ser bem proporcionado. O focinho é potente e afilado, mas jamais pontudo, com cana nasal reta e curta. Dentes fortes, com mordedura em tesoura, nunca prognatas. Os olhos são levemente pequenos e triangulares, as orelhas são portadas eretas, ligeiramente inclinadas para a frente. A cauda é grossa e forte, com seu comprimento chegando até o jarrete, mas deve portar-se enrolada sobre o dorso. Sua pelagem é dupla, sendo o pêlo de cima duro e reto e o subpêlo macio e denso, o que lhe dá aparência de um bichinho de pelúcia. Como possui subpêlo, há uma intensa muda (troca de pêlo) em algumas épocas do ano, devendo ser muito bem escovado para manter seu belo aspecto e eliminar os pêlos mortos. Suas cores podem ser vermelho-fulvo, sésamo (pêlos vermelhos com as pontas pretas) tigrado e branco. Os exemplares de todas as cores, exceto a branca, devem apresentar o “URAJIRO” (pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, nas bochechas, sob o queixo, pescoço e ventre, na face inferior da cauda e face interna do membros).

Temperamento do Akita Inu

Dócil, prudente, afetuoso e corajoso. Excelente para crianças por ser muito paciente. Late pouco, nunca late desnecessariamente, e é muito seguro de si. É possessivo com seu território, o que faz desta raça excelente guardiã, tanto de propriedades quanto pessoal. Na guarda, seu comportamento não é ostensivo, como pode-se observar nos Dobermanns, mas costuma manter-se em um local que ofereça boa visibilidade, deslocando-se apenas se achar necessário. É muito apegado ao dono, sendo considerado "cão de um dono só", sofre muito quando abandonado e às vezes não consegue se adaptar aos novos donos. Entretanto, uma vez conquistado será um excelente guardião e companheiro por toda a vida. Precisa de ensinamento para corresponder ao controlo normal pelo chamamento do dono.

História do Akita Inu

Dos tempos antigos à era Meiji Acredita-se que havia uma grande migração de pessoas entre o Japão e a Ásia antes que estas duas áreas se separassem. Foi durante esta época que os cães foram introduzidos no Japão. Ossos de cães do tipo Spitz foram encontrados em sepulturas da Era Jomon (8000 a.C. a 300 a.C). Após a separação das ilhas que compõe o Japão da grande massa de terra, as embarcações passaram a ser necessárias para se viajar entre as ilhas e o continente e isso diminuiu muito a migração.

A diferenciação entre os cães do tipo spitz iniciou-se a partir do isolamento das regiões e os cães tornaram-se mais apropriados para as necessidades de caça de cada área. Estes cães tornaram-se menos genéricos em aparência com a diminuição da variedade de cruzamentos, porém o tipo básico do spitz permaneceu nestes cães. A partir do final da Era Jomon, a caça tornou-se popular e muitos ossos de cães foram encontrados junto a outros restos mortais, especialmete na parte nordeste do Japão, junto ao Oceano Pacífico. Mais tarde, na Era Yayoi (300 a.C. a 300 d.C), houve uma diminuição do número de ossos caninos encontrados em sepulturas. Porém, os cães representados em pratos e estatuetas de barro desta era tinham as orelhas eretas e caudas enroladas como os atuais cães japoneses. Existem referências a cães em alguns livros de história japonesa como o Kojiki (uma crônica do Japão Medieval de 712 d.C) e Nihon Shoki (As Crônicas do Japão da era Yayoi).

Na Era Kamakura (1192- 1333) há relatos sobre cães de briga. As briga de cães também eram muito populares na Era Edo (1603 a 1868). No início da era Edo houve um crescimento da influência européia no Japão. Com a abertura dos portos a navios estrangeiros, a importação de cães do continente europeu tornou-se um negócio bastante próspero e até mesmo uma nova palavra, kara-inu, significando "cão estrangeiro" foi cunhada. A maioria destes cães importados eram do tipo hound. Conta-se que o Xogun Tokugawa Ieyasu possuía uns 70 destes cães para caçar cervos. A popularidade dos cães estrangeiros poderia ter causado o fim das raças nativas do Japão caso os descendentes de Tokugawa Ieyasu tivessem o mesmo interesse nos cães estrangeiros. Ainda na Era Edo, uma lei bastante curiosa foi criada.

Em 1685 o quinto Xogun Tokugawa Tsunayoshi promulgou a lei Shorui Awaremi-no-Rei, determinando a compaixão por todas as coisas vivas e proibindo a matança ou abandono de animais, especialmente de cães. O resultado foi que milhares de cães sem dono passaram a vagar pelas ruas de Edo, hoje a província de Tokyo. Mais de cem mil cães sem dono eram mantidos em canis especialmente construídos para tal. Por volta do ano 1640 o Japão retraiu-se e isolou-se novamente do resto do mundo negociando apenas com a Mongólia, Coréia e China. O isolamento do Japão durou mais de duzentos anos e só terminou em 1853 com a chegada do Comodoro americano Matthew Perry. Mais uma vez o Japão iniciou um ciclo de interesse em todas as coisas estrangeiras, especialmente ocidentais.

Alguns engenheiros de minas europeus começaram a trabalhar nas minas das montanhas do norte de Honshu. Parte desta área faz parte hoje da Prefeitura de Akita, que nos anos 1800 era chamada de Dewa e sua cidade principal chamava-se Odate. Bastante distante das cidades da planície ocidental, era uma região montanhosa, íngreme e fria. A caça dessa região consistia em javalis, alces e o grande urso Yezo (que chegava a pesar 350Kg). Os cães utilizados para caçar no norte sempre foram conhecidos pelo seu grande porte e eram utilizados em pares de macho/fêmea para encurralar a caça até que os caçadores chegassem. Conta-se que um nobre desenvolveu um tipo de cão especialmente apropriado para este tipo de caçada e este esforço de criação pode ter sido o início do grande cão de caça japonês. Em contraste com as regiões rurais, nas cidades japonesas, densamente povoadas, geralmente encontrava-se cães mestiços de raças nativas e estrangeiras. Ninguém parece ter feito qualquer tipo de esforço para preservar as raças japonesas das cidades, com exceção do Chin Japonês. As brigas de cães continuaram populares na Era Meiji (1868 a 1911). Naquela época os Akitas eram chamados cães de Odate por causa do nome da sua cidade. Por volta de 1897, cães de briga Tosa foram introduzidos na prefeitura de Akita. Naquela época Tosa, hoje conhecida como Prefeitura de Kochi, era uma das duas áreas mais populares em brigas de cães.

No início a raça Akita era mais forte do que a Tosa, mas gradualmente a situação se reverteu devido a cruzamentos de cães da raça Tosa com cães de raças europeias. Com as mudanças trazidas pela ocidentalização, alguns cães foram criados especialmente para este esporte. Um dos favoritos era o Cão de Briga Tosa, uma mistura entre o Tosa nativo (Shikoku) e várias outras raças como Buldogue, Dogue Alemão, Pointer, Mastiff etc. Para aumentar o tamanho e o instinto de briga, o mesmo tipo de cruzamentos foi feito no norte com os cães nativos da região Dewa/Akita. As raças provavelmente utilizadas nesses cruzamentos foram os Dogue Alemão, trazidos pelos engenheiros de minas alemães e os Mastiff Tibetanos trazidos por comerciantes Mongóis. A partir da Era Meiji até a Era Taisho (1912 a 1925), os cães no Japão eram classificados em três categorias. Uma era o cão de caça japonês, que era grande, com orelhas eretas e cauda enrolada. O segundo eram os pequenos cães vindos da China, chamados Chin. O terceiro eram os mestiços com raças asiáticas e européias, verdadeiros SRD.



Do Início da Era Showa até Hoje - Movimento de Preservação

O início da preservação dos cães nativos japoneses deu-se pelo crescente nacionalismo japonês no século XX. A medida em que o interesse dos japoneses começou a focar-se em sua própria história e cultura, eles começaram a prestar mais atenção aos cães que sempre estiveram presentes no Japão. Felizmente o isolamento rural do norte do país permitiu que a caça continuasse a ser uma importante fonte de alimentos. Quando a atenção voltou-se para os cães nativos, os Matagi Inu (cães de caça) ainda podiam ser encontrados para servir como base de criação. Um nome de grande importância no movimento preservacionista foi o do Professor Shozaburo Watase, que publicou um artigo sobre os cães japoneses em 1915.

Ele também começou a palestrar sobre este asssunto e fundou um comitê histórico preservacionista para o Ministério de Assuntos de Estado. Em 1919, sob sua liderança, uma lei para a preservação de espécies do Japão foi aprovada. Nesta época a raça Akita encontrava-se em grande declínio dentre as raças japonesas, não só em números como também em pureza, devido aos diversos cruzamentos com cães de briga Tosa e com cães de diversas raças ocidentais. Em 1920 o Dr. Watase foi a Odate para pesquisar os cães Akitas da região. Porém ficou desapontado ao constatar que devido à falta de uniformidade dos cães Akita, ele não poderia designar nenhum deles como monumento nacional. Nessa época as brigas de cães ainda eram muito populares e a ênfase na criação dos cães era muito maior na habilidade de briga do que na aparência do cão. Antes de deixar Odate, o Dr. Watase convocou os apreciadores dos cães Akita a preservar a raça antes que a mesma se tornasse extinta. No início da Era Showa (1926 a 1988), em 1927, o prefeito de Odate, Sr. Shigeie Izumi, contrário aos cruzamentos entre os cães de Odate com outras raças, principalmente com o Tosa, fundou a Sociedade Akita Inu Hozankai (AKIHO) num esforço para preservar a pureza da raça de Odate.

Ao mesmo tempo, as brigas de cães gradualmente foram perdendo sua popularidade. Devido a uma grande preocupação da população com a sobrevivência dos cães japoneses, em junho de 1928 fundou-se o Nipponken Hozonkai (NIPPO), uma organização para os cães Akita, Hokkaido, Shiba, Kai, Kishu e Shikoku). O NIPPO passou a registrar cães japoneses, a publicar um boletim e a organizar exposições. Na primavera de 1931, um grupo liderado pelo Dr. Tokio Kaburagi foi a Odate pela segunda vez com a disposição de que o Akita deveria ser restaurado ao que se acreditava ser o tipo puro do cão japonês. Finalmente, em Julho de 1931 o governo japonês declarou o grande cão do Japão como um Monumento Natural do Japão. A raça foi finalmente batizada com o nome da região onde se originou passando a ser conhecida como Akita Inu. No Japão as raças caninas são tipicamente associadas com as áreas de onde se originaram: Akita, Hokkaido, Shiba, Kai e Shikoku.

A palavra inu significa cão em japonês. Assim, Akita Inu = Cão de Akita. O interesse nos Akitas recebeu um grande incremento com a publicidade sobre a raça. Primeiramente em 1932 pela publicação em primeira página nos jornais de Tóquio, da história de Hachi-Ko. Depois pela muito divulgada visita da escritora americana cega, surda e muda Helen Keller ao Japão. Ela expressou interesse na raça e foi presenteada com dois filhotes de Akita. O primeiro morreu ainda novo, mas o segundo tornou-se companheiro inseparável de Hellen até sua morte. Felizmente essa atenção da mídia coincidiu com o crescente nacionalismo japonês, ou de outro modo os cães nativos do Japão poderiam ter desaparecido definitivamente. Para ajudar a determinar se um cão verdadeiramente representava um tipo nativo, o NIPPO desenvolveu um padrão escrito da raça publicado em setembro de 1934. A Akiho, que colaborou com a NIPPO durante seus primeiros anos, publicou seu primeiro padrão do Akita em 1938. De acordo com muitos dos estudiosos dos cães japoneses, o tipo puro original do cão Akita era provavelmente do tamanho dos cães Matagi (caça) encontrados nas aldeias nas montanhas do Japão.

Estes cães Matagi era ligeiramente maiores que os cães médios. O objetivo dos criadores sérios de Akitas passou a ser aumentar o tamanho dos cães, mantendo-se a aparência dos cães japoneses. A Segunda Guerra Mundial quase causou a completa extinção dos Akitas devido à escassez de alimentos e à demanda da pele dos animais pelo exército japonês. Porém, algumas pessoas esconderam seus Akita-Inus e os mantiveram em segredo. Poucos cães sobreviveram à Guerra. Após a Guerra, alguns oficiais das forças de ocupação na Prefeitura de Akita interessaram-se pelos Akitas. Os americanos ajudaram a alimentar e a cuidar desses Akitas. Mesmo nesses tempos difíceis a restauração da raça foi reiniciada e para preservar a raça, foram feitos alguns cruzamentos, especialmente com Pastores Alemães. Outros cães japoneses também foram utilizados. Após a Guerra os criadores japoneses passaram a tentar erradicar qualquer sinal desses cruzamentos. Duas linhagens principais emergiram após a Guerra e foram utilizadas no processo de restauração da raça: Dewa e Ichinoseki. A linhagem Dewa veio do cão Dewa-go, do canil do comerciante de cães Yozaburo Ito. A linhagem Ichinoseki iniciou-se com o cão Ichinosekitora-go, de propriedade do Sr. Kuniro Ichinoseki. Devido à falta de uniformidade na aparência dos Akitas durante os anos iniciais da restauração da raça, os criadores japoneses encontraram muitos problemas em seus esforços iniciais para restaurar o Akita como um cão japonês. A linhagem Dewa era esteriotipada como os Akitas tipo "Pastor Alemão" e a linhagem Ichinoseki como os Akitas tipo "Mastiff".

Em 1948 foi fundada em Tóquio a Akitainu Kyokai (AKIKYO), uma outra sociedade objetivando a restauração do Akita, com a publicação de seu padrão no mesmo ano. Hoje ainda existem três organizações que registram os Akitas. A AKIHO é a maior e mais influente. A AKIKYO foi reconhecida em 1988 e mantém-se ativa. A NIPPO, porém, passou a focar-se principalmente nos cães de raças japonesas médias e pequenas. O padrão atual do Kennel Club Japonês e da FCI baseia-se nos padrões NIPPO, AKIHO e AKIKYO. A raça Akita sofreu grandes mudanças até chegar ao padrão atual, porém os esforços para a melhoria da raça continuam firme a fim de melhorar os diversos problemas encontrados, tais como tórax estreito, baixa estatura, pelagem muito longa ou muito curta, falta de dentes, língua manchada, forma dos olhos defeituosa, desvios de temperamento, etc.

Utilização

Originalmente, no Japão, era empregado em rinhas, o que quase extinguiu a raça. Também já foi usado na caça a grandes animais, mas hoje serve como cão de companhia e de guarda, onde destaca-se devido à sua grande força e sentimento de fidelidade ao dono.

Curiosidades do Akita Inu

A raça foi quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial. Para recuperá-la, foi feito um intenso trabalho de seleção com os exemplares remanescentes. Paralelamente, exemplares mestiçados com Pastor Alemão e Mastins foram para a América, onde foram selecionados e a criação foi direcionada para formar uma nova raça: o Akita Americano. Existe também uma historia de pura lealdade, onde o protagonista é um Akita chamado Hachiko, que ficou a espera do seu dono por mais de 10 anos na estação de Shibuya, sendo que este nunca retornou do trabalho, pois faleceu no meio do caminho....

O Akita ou Akita Inu é uma raça de cães originária do Japão. O nome foi dado em relação à província de Akita, de onde a raça é considerada originária. "Inu" significa cão em japonês, e muitas vezes o animal é referido como "Akita-ken" (um trocadilho, pois a palavra "província" é pronunciada "ken" em japonês)


Nome original: Akita

País de origem: Japão

Padrão FCI
Grupo: 5 - Spitzs e cães do tipo primitivo.
Seção: 5 - Spiz Asiáticos e raças Assemelhadas
Spitzs asiáticos e raças semelhantes
Número 255 - 02/04/2001

Variedades:
Sésamo
Branco
Tigrado
Vermelho
De preferência não malhado.
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Raças De Cães: Pastor Alemão



História do Pastor Alemão

Suas origens remotam ao [Paleolítico], época em que os homens, durante as caçadas, eram acompanhados por matilhas selvagens que se alimentavam dos restos de alimentos na região da [Turígia]. Depois, no [neolítico], com a criação de [ovelhas], os alemães necessitavam de um cão forte e de movimentação rápida acompanhada de um mínimo gasto de energia, além de uma inteligência excepcional, para proteger o rebanho de animais selvagens ou invasores, e impedir que o próprio rebanho destruísse as plantações. Para essa função foi criada toda a família de cães pastores.

Durante 3 mil anos, os alemães foram aprimorando seus cães de pastoreio ninhada por ninhada, até a seleção definitiva, em 1882, por Max von Stephanitz. O Pastor alemao é uma raça de cães de guarda. É muito rápido, agil, forte e preparado, sendo considerado um dos cães mais inteligentes. Foi considerado 3 vezes o melhor cão para se adestrar. Um dos maiores cães de guardas na segunda guerra mundial recebeu a alcunha de 'el diablo' (o diabo, em português).

Devido a sua popularidade é comum encontrar ninhadas sem pedigree, o que é um alto risco para o comprador, que pode adiquirir um cão com desvios de temperamento - desde o mais dócil ao mais agressivo. A compra de um cão equilibrado e com a máxima garantia de sucesso só é segura se com pedigree.

A Criação do Pastor Alemão

O criador da raça que conhecemos hoje como Pastor Alemão foi o Capitão da Cavalaria Alemã Max von Stephanitz, que seleciou os melhores cães pastores da [Alemanha], tendo cruzamentos até com [Lobo_cinzento|lobos] para aumentar seu tamanho e agilidade; chegando no cão perfeito, o primeiro pastor Capa Preta: Horand von Grafath, conhecido também como Hektor von Nürburgring, que foi apresentado pela primeira vez ao público numa feira de novidades 1882, em Hanover, Alemanha.

Os descendentes de Horand mostraram todo as qualidades desejáveis num cão, e com isso, a raça ganhou um grande número de cães em pouco tempo. Em 1899 Max fundou a Verein für Deustcher Schaferhund, a sociedade que hoje é a maior do mundo em cães de uma só raça. Usado pelos alemães nas duas guerras mundiais, como mensageiro e cão de alarme, foi odiado pelos ingleses e franceses, foi proibido de entrar em alguns países por um tempo e teve seu nome trocado para Pastor Alsaciano, uma vez que era considerado inadequado um nome que evocasse lembranças ruins da guerra contra os alemães. Somente em 1930 o kennel club autorizou novamente o nome Pastor Alemão. Hoje está entre os três cães com maior número de registros de [Pedigree] em quase todos os países de cinofilia adiantada. É a raça mais conhecida e difundida no mundo todo.

As Qualidades do Pastor Alemão

Max von Stephanitz jamais selecionou cães apenas por estética ou aparência e porte físico, a não ser que as belezas externas refletissem as belezas internas. Em razão disso, o Pastor Alemão é a única raça que consegue reunir tantas aptidões, como cão pastor, cão de busca e salvamento e também farejador, graças ao seu olfato extremamente desenvolvido, guia de cegos, por sua inteligência e docilidade, cão de companhia por sempre estar querendo agradar o dono, cão de polícia, cão de guerra, e finalmente para guarda por sua agilidade no ataque e latido prolongado. São por esses e outros motivos que o Pastor Alemão é o maior exemplo da máxima: '''O cão é o melhor amigo do homem'''

Caráter e Temperamento do Pastor Alemão

Temperamento forte, caráter incorruptível, firmeza de nervos, atenção, fidelidade, coragem e alto espírito de luta são características marcantes da raça; todavia, embora não dado a amizades imediatas e indiscriminadas, quando em companhia de seu condutor deverá permitir a aproximação calma de estranhos, denotando confiança e perfeito controle nervoso mas, quando exigido, ardente e alerta, capaz e desejoso de servir com toda a força de seu caráter e temperamento.

Movimentação do Pastor Alemão

É desembaraçada, harmônica, ampla e elástica: parecendo, sem esforço, macia e ritmica. Trotador por excelência, sua andadura se processa pela forma mais simples; em 2 tempo, isto é, em diagonal. Ao propulsionar com o traseiro esquerdo avança o dianteiro esquerdo, tudo numa sequência rápida, rente ao chão, sem qualquer deles se elevarem alto, quer no seu impulso traseiro, quer no alcance dianteiro.

Atingindo bem a frente na mediana do corpo próximo ao centro de gravidade, o forte propulsor agarra-se ao chão e então, metatarso, joelho e coxa, entrando em ação empuxo fortemente para trás, transmitindo através da garupa ao lombo, dorso e cernelha um vigoroso impulso aos anteriores ocasionando a abertura dos ombros em sua máxima amplitude o que vem permitir às pernas dianteiras alcançarem o mais possível a frente em perfeito equilíbrio com o avanço traseiro, sem perda em rendimento; movimento esse mantido graças às perfeitas correlações angulares e a completa coordenação muscular do conjunto.

As pernas do cão Pastor Alemão não se movimentam em linhas paralelas e separadas como em outras raças, mas seus pés aproximam-se sempre da linha mediana do corpo, para a manutenção do equilíbrio e maior rendimento durante o trote e é por essa razão que, quando visto pela frente ou por trás, seus pés parecem movimentar-se juntos; não devendo todavia, nessa sequência, cruzarem-se, oscilarem os jarretes ou forçarem os joelhos para fora, o que seria falta.

Em todo esse movimento há sempre um ponto de apoio, todavia, nos melhores exemplares dotados de ideias angulações, posição de garupa e perfeita firmeza da linha superior, dando sequência rápida de passadas e ideal coordenação muscular, chega o momento em que o animal mantém-se completamente livre no ar sem nenhum apoio e a isso se denomina "Trote flutuante", condição somente alcançada em cães pertencentes a raça Pastor Alemão.

Provas de Trabalho do Pastor Alemão

As provas de trabalho servem para avaliar os cães de acordo com suas qualidades físicas e mentais, e não apenas por sua beleza. Para que se avalie um exemplar, é verificado se o cão tem movimentação e resistência adequadas ao trabalho, é fundamental que ele se apresente trotando boa parte do tempo. Isso por si só já torna o evento mais alegre e dinâmico do que o de outras raças. Além disso, existem eventos de temperamento, nas quais se avaliam a coragem e o equilíbrio dos cães. Outra distinção, bastante didática, é o juiz avaliar em voz alta cada cão, informando ao público seus aspectos positivos e negativos. Com esse procedimento, os criadores ficam sabendo, pelo menos de acordo com a opinião do juiz em questão, no que precisam evoluir, e até os leigos compreendem melhor o que se espera dos exemplares da raça.

Filhotes do Pastor Alemão

Nascem quase todos com a cor preta dominante. Peludos e com orelhas para baixo, devem estar naturalmente eretas até os 3 meses de idade. Caso elas não subirem, é recomendado colocar um talo feito em papelão cortado, de preferência no formato exato da cavidade auricular. Eles são muito exploradores, por isso tome cuidado extra.

Resumo


CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
  • O pastor alemão mede, em média, de 60 a 70 cm de altura

  • Possui orelhas de tamanho médio, voltadas para cima.

  • O focinho do pastor alemão é comprido

  • A calda é longa e com grande quantidade de pêlos

  • A cor mais comum é marrom claro com macha preta nas costas

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:

  • O pastor alemão é de uma raça fácil para ser adestrada, pois é muito inteligente

  • Muito utilizado como cão de guarda

  • Muito ágil, rápido e esperto

  • Tem um olfato bem desenvolvido, sendo utilizado no resgate de corpos soterrados ou para procurar drogas ou armas

  • Quando bem adestrado é muito obediente

  • Tem facilidade para aprender comandos e orientações em treinamentos específicos.

  • É um excelente cão para companhia

  • Possui um latido prolongado. Importante para avisar que algo de errado está acontecendo

  • Diante destas qualidades é muito utilizado pelas polícias em diversos países

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