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Raças De Cães: Schnauzer

Schnauzer é um tipo de cachorro alemão. A palavra Schnauze, em alemão, significa "focinho", e o cão é assim chamado devido ao formato de seu crânio, longo e forte.

Os schnauzer são divididos em três variedades, de acordo com seu porte:

* Schnauzer miniatura

* Schnauzer standard, ou Schnauzer padrão

* Schnauzer gigante


Schnauzer miniatura


Origem do Schnauzer miniatura

O schnauzer miniatura (Zwergschnauzer, em alemão) é uma raça originária da Alemanha, descendente de antigos cães do tipo terrier, embora também tenha sangue de affenpinscher nas veias. A raça foi desenvolvida a partir da seleção genética de exemplares do schnauzer standard, cruzada com terriers pequenos, resultando num cão menor, idêntico ao 'original', sem os defeitos do nanismo. Muito ativo e excelente caçador de roedores, essas características fizeram o schnauzer ser popular entre os antigos fazendeiros alemães.


Aparência do Schnauzer miniatura

Altura entre 30 e 35 cm e peso de 4,5 a 7 kg (tanto para machos quanto fêmeas), sendo que o nanismo é considerado um defeito. Cabeça longa, focinho forte com trufa bem desenvolvida e preta. A mordedura deve ser em tesoura, olhos escuros e ovais. As orelhas podem ser operadas em ponta e a cauda pode ser cortada na terceira vértebra, nos países que permitem tais práticas. Pelagem dura e áspera. Forma uma sobrancelha espinhosa e barba.

É incontestável que, no começo, o schnauzer miniatura foi desenvolvido usando-se a técnica do “breeding down”, ou seja, reduzindo o tamanho do schnauzer standard cruzando-o com várias outras raças de cachorro. Não se sabe ao certo qual, ou quais as raças usadas no decorrer do processo, mas possíveis candidatos seriam os affenpinschers, poodles, griffon de Bruxelas e pinscher miniatura. Há especulações acerca do uso do Pomeranian, entre outras raças “toys”. A intenção original era criar uma versão reduzida do schnauzer standard, inclusive quanto as suas características psicológicas (temperamento, instinto para caça e guarda) e físicas (coloração e porte).

Coloração sal e pimenta clara

Na raça, as cores aceitas pela FCI são:

  • Sal e pimenta
  • Preto
  • Preto e prata
  • Branco

O preto e prata é mais raro e seu valor comercial pode ser o dobro do sal e pimenta, que é a mais comum. O preto e prata surge quando os criadores passam a criar as duas cores originais juntas, sendo resultado do cruzamento do sal e pimenta com o preto. A partir daí, a coloração preto e prata passa a ser considerada uma variação única, geneticamente falando.

Temperamento do Schnauzer miniatura

Muito obediente, afetuoso, adestrável e simpático, é de uma fidelidade inquestionável em relação ao seu dono. Sente-se quase um humano, detesta ser ignorado e procura sempre 'tomar parte' nas conversas que acontecem em sua presença. Relaciona-se bem com crianças e outras raças de cães, desde que estes não tentem entrar em seu território. Não é um cão silencioso. Late para chamar a atenção quando se sente desprezado e para dar alarme quando ouve sons estranhos, o toque de campainha ou qualquer outro som que anuncie a chegada de alguém na casa. Adora companhia, detesta ficar só e, por isso, está sempre no mesmo ambiente da casa em que está seu dono.

É uma das melhores raças para viver em apartamento, pois é um cão que não se importa com o tamanho da casa, desde que esteja sempre ao lado de seu dono. Além disso, é muito higiênico e aprende rápido a fazer suas necessidades nos lugares determinados (jornais ou tapetinhos higiênicos), ou apenas durante os passeios (sendo necessário um passeio por dia, no mínimo).

A inteligência e a incrível coragem do Schnauzer são duas fortes características desta raça. Na Alemanha, seu país de origem, alguns criadores o descrevem como o "Cão de Cérebro Humano". De acordo com Stanley Coren, a inteligência dos cães pode ser medida com relação à sua obediência e ao seu trabalho, porém a inteligência instintiva não esta em questão. Em seu livro "A inteligência dos Cães" da editora Ediouro, Stanley Coren dividiu os cães em 6 grupos. O schnauzer foi classificado no grupo dois.

São excelentes cães de trabalho. O treinamento de simples comandos são normalmente assimilados depois de 5 a 15 repetições. Os cães lembram destas ordens muito bem embora possam melhorar com a prática. Eles respondem ao primeiro comando em cerca de 85% dos casos, ou mais. Em caso de comandos mais complexos é possível notar, ocasionalmente, uma pequena demora no tempo de resposta, mas que também pode ser eliminada com a prática destes comandos.

Utilidade do Schnauzer miniatura

Possui o mesmo temperamento dos demais Schnauzer, rateiros e ótimos para vigia e companhia. Pode inclusive viver em apartamento, desde que seja levado para passear diariamente. São instintivamente atraídos por coisas que se movimentem rápido, pois eram utilizados como cães de caça. Animais como ratos, baratas e até mesmo cães menores viram alvo de suas "brincadeiras" de gato-e-rato.


Schnauzer miniatura e sua relação com o dono

O schnauzer é uma raça muito amiga, e na infância, muito ativa. Eles adoram quando ficam no colos das pessoas, e principalmente, precisa de uma companhia. É calmo e simpático, e trata com carinho suas visitas e companhias. O schnauzer adora carinho e odeia mau tratos. Late só para vizinhos raramente e durante a noite, nada.

Sáude do Schnauzer miniatura

Em geral costumam ser cães saudáveis, entretanto, é preciso de mais atenção com os schnauzers depois de adultos pois costumam apresentar problemas renais. Para isso é importante controlar o tipo de alimento, a quantidade de água ingerida e especialmente a frequência com que urinam.



Schnauzer standard, ou schnauzer padrão



Origem do Schnauzer padrão

O schnauzer standard é o menos conhecido entre os três tamanhos do schnauzer e o que podemos chamar de "original", pois foi ele que deu a origem ao gigante e ao miniatura. Trata-se de uma antiga raça alemã, que nos séculos XV e XVI devia gozar de grande popularidade, pois era muito encontrado em retratos da época.

A impressão geral é de um cão robusto, quadrado, forte, compacto, alerta e inteligente. Com a pelagem dura e com supercílios e barbicha. Sua natureza combina com seu temperamento vivo com inteligência e honestidade incomum.

O schnauzer standard se originou do cruzamento do poodle alemão preto e do wolfspitz com o pinscher pêlo duro, em 1879. O pinscher fez com que ele ficasse com o subpelo castanho, o wolfspitz deixou com que ele ficasse com a coloração sal e pimenta e a textura áspera do pêlo.

Nos Estados Unidos à raça foi classificada como Terrier, ainda que para os criadores alemães seja necessariamente uma raça de trabalho. As suas principais funções são caçador de ratos, companhia e guarda. Ele também era muito usado para acompanhar carroças e carruagens em viagens através da Europa, sua presença era ótima para inspecionar o caminho.


Características Gerais do Schnauzer padrão
  • Origem: Alemanha
  • Altura: de 45 a 50 cm
  • Utilização: Guarda e Companhia
  • Expectativa de vida: cerca de 15 anos
  • Cores: Sal e pimenta, preto sólido e branco
  • Pelo: é duro, enquanto o subpêlo e macio e denso, não solta pelo mas precisa ser escovado diariamente, tosado e podem ser necessárias duas intervenções de stripping por ano.
  • Aspectos gerais: Estatura média, quadrada e ossatura forte. Uma característica geral é sua barbicha e suas sobrancelhas ligeiramente arqueadas quase tapando os olhos. Os machos aparentam ser mais curto do que as fêmeas.
  • Temperamento: Inteligente, fiel, persistente, carinhoso, alegre, incorruptível e dedicado ao dono.

Características morfológicas do Schnauzer padrão

  • Cabeça: Retangular, forte, alongado e diminuindo levemente da largura das orelhas para os olhos e destes para a ponta do nariz. O comprimento total da cabeça é aproximadamente igual à metade do comprimento do corpo, medido á inserção da cauda. A linha superior do focinho é paralela á linha superior do crânio. Existe um ligeiro stop, que é acentuado pelas sobrancelhas.
  • Olhos: Médios, ovais, da cor marrom escuro. De forma oval e expressão inteligente e alerta.
  • Orelhas: Podem ser cortadas ou caídas (inteiriça). Quando cortadas, devem ser iguais na forma e no comprimento, de extremidade pontuda, sendo proporcionais a cabeça sem ser muito compridas. Localizadas no alto do crânio. Quando não operadas, são pequenas, em forma de V, viradas para frente e com a dobra perto da linha do crânio. No Brasil, o corte de orelhas foi proibido pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária em 2008.
  • Dentes: Mordedura em tesoura. Dentes fortemente desenvolvidos e brancos.
  • Pescoço: Moderadamente longo e bem arqueado, adaptando-se perfeitamente com os ombros.Com pele lisa sem barbelas.
  • Corpo: Curto e densidade com o peito descendo no mínimo aos cotovelos. Costelas arqueadas, profundas e estendendo-se para trás de modo que encurta o lombo e os flancos. A linha inferior não pode esgalgar o ventre.

O comprimento do peito a nádega deve ser igual na espessura da cernelha. Linha do dorso reta e forte, inclinando-se brandamente na cernelha á cauda.

  • Quartos Dianteiros: Pernas dianteiras retas e paralelas de qualquer lado que sejam vistas. Separadas por um grande peito impedindo de uma frente chata. Ombros chatos, pouco angulados, cernelha alta.
  • Quartos Traseiros: Forte e musculosos. Coxas inclinadas, bem anguladas no joelho. A angulação deve ser tal que em pose parada, a jarrete fique abaixo da cauda. O quarto traseiro nunca pode ser mais alto do que os ombros.
  • Pés: Pequenos, arredondados e compactos. Dedos arqueados e unidos. Almofadados plantares preta e grossa. As unhas escuras ou pretas.
  • Cauda: De inserção alta, trazida ereta. Deve ser operada, deixando apenas um comprimento adequado a raça. No Brasil, o corte de cauda foi considerado procedimento cirúrgico não recomendável pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária em 2008.
  • Movimentos: Devem ser julgados com o cão a trote, devendo ser em linha reta e em local plano.

As pernas dianteiras mantêm-se paralelas, os cotovelos juntos ao corpo e os pés não devem pisar para dentro ou para fora. As pernas traseiras, vistas de trás também ficam paralelas principalmente os metatarsos (parte do pé entre o tarso e os dedos). Vendo de lado as pernas dianteiras têm um bom alcance e as traseiras têm propulsão forte.



Schnauzer gigante



Origem do Schnauzer gigante

Esta raça se originou na Alemanha, durante a Idade Média, através do Schnauzer padrão. Tornou-se popular por servir como cão de pastoreio, mas sua maior necessidade de alimento, em comparação com algumas outras raças, fizeram com que se tornasse menos popular, principalmente para fazendeiros com orçamentos apertados e com recursos limitados.

Sua popularidade cresceu outra vez no final do século 19, principalmente por poder ser usada como cão de guarda.


Aparência do
Schnauzer gigante

O schnauzer gigante possui pelagem externa áspera, e a interna é densa e macia. A cor é preta ou de pimenta-e-sal. Pesa entre 32 e 45 quilogramas e medem entre 59 e 70 centímetros.


Comportamento do Schnauzer gigante

O schnauzer gigante é um cão grande, poderoso, dominante e que necessita de um treinamento e um alimentador consistente.

O treinamento adiantado e consistente é necessário pois o Schnauzer Gigante tende a ser muito intencional. Sua habilidade de compreender um comando nem sempre pode ser traduzida em obediência. Um schnauzer gigante bem treinado responderá velozmente e poderá aprender comandos muito rapidamente.


Saúde do
Schnauzer gigante

O schnauzer gigante é uma raça de cão considerada grande, poderosa e compacta. É uma das diversas raças de schnauzer. Como a maioria das raças grandes, esta também necessita de uma quantidade considerável de exercícios.

Sua expectativa de vida é de aproximadamente 11 ou 12 anos.

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Raças De Cães: Akita Inu





Aparência do Akita Inu


Os cães da raça possuem uma aparência de lobo, sendo fêmeas mais baixas, e os machos maiores. O peso varia entre 35 e 40 kg, e a altura na cernelha deve ser entre 64 e 70 cm para os machos, e 58 e 64 cm para as fêmeas. Seu aspecto geral é imponente, robusto e nobre, devendo ser bem proporcionado. O focinho é potente e afilado, mas jamais pontudo, com cana nasal reta e curta. Dentes fortes, com mordedura em tesoura, nunca prognatas. Os olhos são levemente pequenos e triangulares, as orelhas são portadas eretas, ligeiramente inclinadas para a frente. A cauda é grossa e forte, com seu comprimento chegando até o jarrete, mas deve portar-se enrolada sobre o dorso. Sua pelagem é dupla, sendo o pêlo de cima duro e reto e o subpêlo macio e denso, o que lhe dá aparência de um bichinho de pelúcia. Como possui subpêlo, há uma intensa muda (troca de pêlo) em algumas épocas do ano, devendo ser muito bem escovado para manter seu belo aspecto e eliminar os pêlos mortos. Suas cores podem ser vermelho-fulvo, sésamo (pêlos vermelhos com as pontas pretas) tigrado e branco. Os exemplares de todas as cores, exceto a branca, devem apresentar o “URAJIRO” (pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, nas bochechas, sob o queixo, pescoço e ventre, na face inferior da cauda e face interna do membros).

Temperamento do Akita Inu

Dócil, prudente, afetuoso e corajoso. Excelente para crianças por ser muito paciente. Late pouco, nunca late desnecessariamente, e é muito seguro de si. É possessivo com seu território, o que faz desta raça excelente guardiã, tanto de propriedades quanto pessoal. Na guarda, seu comportamento não é ostensivo, como pode-se observar nos Dobermanns, mas costuma manter-se em um local que ofereça boa visibilidade, deslocando-se apenas se achar necessário. É muito apegado ao dono, sendo considerado "cão de um dono só", sofre muito quando abandonado e às vezes não consegue se adaptar aos novos donos. Entretanto, uma vez conquistado será um excelente guardião e companheiro por toda a vida. Precisa de ensinamento para corresponder ao controlo normal pelo chamamento do dono.

História do Akita Inu

Dos tempos antigos à era Meiji Acredita-se que havia uma grande migração de pessoas entre o Japão e a Ásia antes que estas duas áreas se separassem. Foi durante esta época que os cães foram introduzidos no Japão. Ossos de cães do tipo Spitz foram encontrados em sepulturas da Era Jomon (8000 a.C. a 300 a.C). Após a separação das ilhas que compõe o Japão da grande massa de terra, as embarcações passaram a ser necessárias para se viajar entre as ilhas e o continente e isso diminuiu muito a migração.

A diferenciação entre os cães do tipo spitz iniciou-se a partir do isolamento das regiões e os cães tornaram-se mais apropriados para as necessidades de caça de cada área. Estes cães tornaram-se menos genéricos em aparência com a diminuição da variedade de cruzamentos, porém o tipo básico do spitz permaneceu nestes cães. A partir do final da Era Jomon, a caça tornou-se popular e muitos ossos de cães foram encontrados junto a outros restos mortais, especialmete na parte nordeste do Japão, junto ao Oceano Pacífico. Mais tarde, na Era Yayoi (300 a.C. a 300 d.C), houve uma diminuição do número de ossos caninos encontrados em sepulturas. Porém, os cães representados em pratos e estatuetas de barro desta era tinham as orelhas eretas e caudas enroladas como os atuais cães japoneses. Existem referências a cães em alguns livros de história japonesa como o Kojiki (uma crônica do Japão Medieval de 712 d.C) e Nihon Shoki (As Crônicas do Japão da era Yayoi).

Na Era Kamakura (1192- 1333) há relatos sobre cães de briga. As briga de cães também eram muito populares na Era Edo (1603 a 1868). No início da era Edo houve um crescimento da influência européia no Japão. Com a abertura dos portos a navios estrangeiros, a importação de cães do continente europeu tornou-se um negócio bastante próspero e até mesmo uma nova palavra, kara-inu, significando "cão estrangeiro" foi cunhada. A maioria destes cães importados eram do tipo hound. Conta-se que o Xogun Tokugawa Ieyasu possuía uns 70 destes cães para caçar cervos. A popularidade dos cães estrangeiros poderia ter causado o fim das raças nativas do Japão caso os descendentes de Tokugawa Ieyasu tivessem o mesmo interesse nos cães estrangeiros. Ainda na Era Edo, uma lei bastante curiosa foi criada.

Em 1685 o quinto Xogun Tokugawa Tsunayoshi promulgou a lei Shorui Awaremi-no-Rei, determinando a compaixão por todas as coisas vivas e proibindo a matança ou abandono de animais, especialmente de cães. O resultado foi que milhares de cães sem dono passaram a vagar pelas ruas de Edo, hoje a província de Tokyo. Mais de cem mil cães sem dono eram mantidos em canis especialmente construídos para tal. Por volta do ano 1640 o Japão retraiu-se e isolou-se novamente do resto do mundo negociando apenas com a Mongólia, Coréia e China. O isolamento do Japão durou mais de duzentos anos e só terminou em 1853 com a chegada do Comodoro americano Matthew Perry. Mais uma vez o Japão iniciou um ciclo de interesse em todas as coisas estrangeiras, especialmente ocidentais.

Alguns engenheiros de minas europeus começaram a trabalhar nas minas das montanhas do norte de Honshu. Parte desta área faz parte hoje da Prefeitura de Akita, que nos anos 1800 era chamada de Dewa e sua cidade principal chamava-se Odate. Bastante distante das cidades da planície ocidental, era uma região montanhosa, íngreme e fria. A caça dessa região consistia em javalis, alces e o grande urso Yezo (que chegava a pesar 350Kg). Os cães utilizados para caçar no norte sempre foram conhecidos pelo seu grande porte e eram utilizados em pares de macho/fêmea para encurralar a caça até que os caçadores chegassem. Conta-se que um nobre desenvolveu um tipo de cão especialmente apropriado para este tipo de caçada e este esforço de criação pode ter sido o início do grande cão de caça japonês. Em contraste com as regiões rurais, nas cidades japonesas, densamente povoadas, geralmente encontrava-se cães mestiços de raças nativas e estrangeiras. Ninguém parece ter feito qualquer tipo de esforço para preservar as raças japonesas das cidades, com exceção do Chin Japonês. As brigas de cães continuaram populares na Era Meiji (1868 a 1911). Naquela época os Akitas eram chamados cães de Odate por causa do nome da sua cidade. Por volta de 1897, cães de briga Tosa foram introduzidos na prefeitura de Akita. Naquela época Tosa, hoje conhecida como Prefeitura de Kochi, era uma das duas áreas mais populares em brigas de cães.

No início a raça Akita era mais forte do que a Tosa, mas gradualmente a situação se reverteu devido a cruzamentos de cães da raça Tosa com cães de raças europeias. Com as mudanças trazidas pela ocidentalização, alguns cães foram criados especialmente para este esporte. Um dos favoritos era o Cão de Briga Tosa, uma mistura entre o Tosa nativo (Shikoku) e várias outras raças como Buldogue, Dogue Alemão, Pointer, Mastiff etc. Para aumentar o tamanho e o instinto de briga, o mesmo tipo de cruzamentos foi feito no norte com os cães nativos da região Dewa/Akita. As raças provavelmente utilizadas nesses cruzamentos foram os Dogue Alemão, trazidos pelos engenheiros de minas alemães e os Mastiff Tibetanos trazidos por comerciantes Mongóis. A partir da Era Meiji até a Era Taisho (1912 a 1925), os cães no Japão eram classificados em três categorias. Uma era o cão de caça japonês, que era grande, com orelhas eretas e cauda enrolada. O segundo eram os pequenos cães vindos da China, chamados Chin. O terceiro eram os mestiços com raças asiáticas e européias, verdadeiros SRD.



Do Início da Era Showa até Hoje - Movimento de Preservação

O início da preservação dos cães nativos japoneses deu-se pelo crescente nacionalismo japonês no século XX. A medida em que o interesse dos japoneses começou a focar-se em sua própria história e cultura, eles começaram a prestar mais atenção aos cães que sempre estiveram presentes no Japão. Felizmente o isolamento rural do norte do país permitiu que a caça continuasse a ser uma importante fonte de alimentos. Quando a atenção voltou-se para os cães nativos, os Matagi Inu (cães de caça) ainda podiam ser encontrados para servir como base de criação. Um nome de grande importância no movimento preservacionista foi o do Professor Shozaburo Watase, que publicou um artigo sobre os cães japoneses em 1915.

Ele também começou a palestrar sobre este asssunto e fundou um comitê histórico preservacionista para o Ministério de Assuntos de Estado. Em 1919, sob sua liderança, uma lei para a preservação de espécies do Japão foi aprovada. Nesta época a raça Akita encontrava-se em grande declínio dentre as raças japonesas, não só em números como também em pureza, devido aos diversos cruzamentos com cães de briga Tosa e com cães de diversas raças ocidentais. Em 1920 o Dr. Watase foi a Odate para pesquisar os cães Akitas da região. Porém ficou desapontado ao constatar que devido à falta de uniformidade dos cães Akita, ele não poderia designar nenhum deles como monumento nacional. Nessa época as brigas de cães ainda eram muito populares e a ênfase na criação dos cães era muito maior na habilidade de briga do que na aparência do cão. Antes de deixar Odate, o Dr. Watase convocou os apreciadores dos cães Akita a preservar a raça antes que a mesma se tornasse extinta. No início da Era Showa (1926 a 1988), em 1927, o prefeito de Odate, Sr. Shigeie Izumi, contrário aos cruzamentos entre os cães de Odate com outras raças, principalmente com o Tosa, fundou a Sociedade Akita Inu Hozankai (AKIHO) num esforço para preservar a pureza da raça de Odate.

Ao mesmo tempo, as brigas de cães gradualmente foram perdendo sua popularidade. Devido a uma grande preocupação da população com a sobrevivência dos cães japoneses, em junho de 1928 fundou-se o Nipponken Hozonkai (NIPPO), uma organização para os cães Akita, Hokkaido, Shiba, Kai, Kishu e Shikoku). O NIPPO passou a registrar cães japoneses, a publicar um boletim e a organizar exposições. Na primavera de 1931, um grupo liderado pelo Dr. Tokio Kaburagi foi a Odate pela segunda vez com a disposição de que o Akita deveria ser restaurado ao que se acreditava ser o tipo puro do cão japonês. Finalmente, em Julho de 1931 o governo japonês declarou o grande cão do Japão como um Monumento Natural do Japão. A raça foi finalmente batizada com o nome da região onde se originou passando a ser conhecida como Akita Inu. No Japão as raças caninas são tipicamente associadas com as áreas de onde se originaram: Akita, Hokkaido, Shiba, Kai e Shikoku.

A palavra inu significa cão em japonês. Assim, Akita Inu = Cão de Akita. O interesse nos Akitas recebeu um grande incremento com a publicidade sobre a raça. Primeiramente em 1932 pela publicação em primeira página nos jornais de Tóquio, da história de Hachi-Ko. Depois pela muito divulgada visita da escritora americana cega, surda e muda Helen Keller ao Japão. Ela expressou interesse na raça e foi presenteada com dois filhotes de Akita. O primeiro morreu ainda novo, mas o segundo tornou-se companheiro inseparável de Hellen até sua morte. Felizmente essa atenção da mídia coincidiu com o crescente nacionalismo japonês, ou de outro modo os cães nativos do Japão poderiam ter desaparecido definitivamente. Para ajudar a determinar se um cão verdadeiramente representava um tipo nativo, o NIPPO desenvolveu um padrão escrito da raça publicado em setembro de 1934. A Akiho, que colaborou com a NIPPO durante seus primeiros anos, publicou seu primeiro padrão do Akita em 1938. De acordo com muitos dos estudiosos dos cães japoneses, o tipo puro original do cão Akita era provavelmente do tamanho dos cães Matagi (caça) encontrados nas aldeias nas montanhas do Japão.

Estes cães Matagi era ligeiramente maiores que os cães médios. O objetivo dos criadores sérios de Akitas passou a ser aumentar o tamanho dos cães, mantendo-se a aparência dos cães japoneses. A Segunda Guerra Mundial quase causou a completa extinção dos Akitas devido à escassez de alimentos e à demanda da pele dos animais pelo exército japonês. Porém, algumas pessoas esconderam seus Akita-Inus e os mantiveram em segredo. Poucos cães sobreviveram à Guerra. Após a Guerra, alguns oficiais das forças de ocupação na Prefeitura de Akita interessaram-se pelos Akitas. Os americanos ajudaram a alimentar e a cuidar desses Akitas. Mesmo nesses tempos difíceis a restauração da raça foi reiniciada e para preservar a raça, foram feitos alguns cruzamentos, especialmente com Pastores Alemães. Outros cães japoneses também foram utilizados. Após a Guerra os criadores japoneses passaram a tentar erradicar qualquer sinal desses cruzamentos. Duas linhagens principais emergiram após a Guerra e foram utilizadas no processo de restauração da raça: Dewa e Ichinoseki. A linhagem Dewa veio do cão Dewa-go, do canil do comerciante de cães Yozaburo Ito. A linhagem Ichinoseki iniciou-se com o cão Ichinosekitora-go, de propriedade do Sr. Kuniro Ichinoseki. Devido à falta de uniformidade na aparência dos Akitas durante os anos iniciais da restauração da raça, os criadores japoneses encontraram muitos problemas em seus esforços iniciais para restaurar o Akita como um cão japonês. A linhagem Dewa era esteriotipada como os Akitas tipo "Pastor Alemão" e a linhagem Ichinoseki como os Akitas tipo "Mastiff".

Em 1948 foi fundada em Tóquio a Akitainu Kyokai (AKIKYO), uma outra sociedade objetivando a restauração do Akita, com a publicação de seu padrão no mesmo ano. Hoje ainda existem três organizações que registram os Akitas. A AKIHO é a maior e mais influente. A AKIKYO foi reconhecida em 1988 e mantém-se ativa. A NIPPO, porém, passou a focar-se principalmente nos cães de raças japonesas médias e pequenas. O padrão atual do Kennel Club Japonês e da FCI baseia-se nos padrões NIPPO, AKIHO e AKIKYO. A raça Akita sofreu grandes mudanças até chegar ao padrão atual, porém os esforços para a melhoria da raça continuam firme a fim de melhorar os diversos problemas encontrados, tais como tórax estreito, baixa estatura, pelagem muito longa ou muito curta, falta de dentes, língua manchada, forma dos olhos defeituosa, desvios de temperamento, etc.

Utilização

Originalmente, no Japão, era empregado em rinhas, o que quase extinguiu a raça. Também já foi usado na caça a grandes animais, mas hoje serve como cão de companhia e de guarda, onde destaca-se devido à sua grande força e sentimento de fidelidade ao dono.

Curiosidades do Akita Inu

A raça foi quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial. Para recuperá-la, foi feito um intenso trabalho de seleção com os exemplares remanescentes. Paralelamente, exemplares mestiçados com Pastor Alemão e Mastins foram para a América, onde foram selecionados e a criação foi direcionada para formar uma nova raça: o Akita Americano. Existe também uma historia de pura lealdade, onde o protagonista é um Akita chamado Hachiko, que ficou a espera do seu dono por mais de 10 anos na estação de Shibuya, sendo que este nunca retornou do trabalho, pois faleceu no meio do caminho....

O Akita ou Akita Inu é uma raça de cães originária do Japão. O nome foi dado em relação à província de Akita, de onde a raça é considerada originária. "Inu" significa cão em japonês, e muitas vezes o animal é referido como "Akita-ken" (um trocadilho, pois a palavra "província" é pronunciada "ken" em japonês)


Nome original: Akita

País de origem: Japão

Padrão FCI
Grupo: 5 - Spitzs e cães do tipo primitivo.
Seção: 5 - Spiz Asiáticos e raças Assemelhadas
Spitzs asiáticos e raças semelhantes
Número 255 - 02/04/2001

Variedades:
Sésamo
Branco
Tigrado
Vermelho
De preferência não malhado.
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Raças De Cães: Pastor Alemão



História do Pastor Alemão

Suas origens remotam ao [Paleolítico], época em que os homens, durante as caçadas, eram acompanhados por matilhas selvagens que se alimentavam dos restos de alimentos na região da [Turígia]. Depois, no [neolítico], com a criação de [ovelhas], os alemães necessitavam de um cão forte e de movimentação rápida acompanhada de um mínimo gasto de energia, além de uma inteligência excepcional, para proteger o rebanho de animais selvagens ou invasores, e impedir que o próprio rebanho destruísse as plantações. Para essa função foi criada toda a família de cães pastores.

Durante 3 mil anos, os alemães foram aprimorando seus cães de pastoreio ninhada por ninhada, até a seleção definitiva, em 1882, por Max von Stephanitz. O Pastor alemao é uma raça de cães de guarda. É muito rápido, agil, forte e preparado, sendo considerado um dos cães mais inteligentes. Foi considerado 3 vezes o melhor cão para se adestrar. Um dos maiores cães de guardas na segunda guerra mundial recebeu a alcunha de 'el diablo' (o diabo, em português).

Devido a sua popularidade é comum encontrar ninhadas sem pedigree, o que é um alto risco para o comprador, que pode adiquirir um cão com desvios de temperamento - desde o mais dócil ao mais agressivo. A compra de um cão equilibrado e com a máxima garantia de sucesso só é segura se com pedigree.

A Criação do Pastor Alemão

O criador da raça que conhecemos hoje como Pastor Alemão foi o Capitão da Cavalaria Alemã Max von Stephanitz, que seleciou os melhores cães pastores da [Alemanha], tendo cruzamentos até com [Lobo_cinzento|lobos] para aumentar seu tamanho e agilidade; chegando no cão perfeito, o primeiro pastor Capa Preta: Horand von Grafath, conhecido também como Hektor von Nürburgring, que foi apresentado pela primeira vez ao público numa feira de novidades 1882, em Hanover, Alemanha.

Os descendentes de Horand mostraram todo as qualidades desejáveis num cão, e com isso, a raça ganhou um grande número de cães em pouco tempo. Em 1899 Max fundou a Verein für Deustcher Schaferhund, a sociedade que hoje é a maior do mundo em cães de uma só raça. Usado pelos alemães nas duas guerras mundiais, como mensageiro e cão de alarme, foi odiado pelos ingleses e franceses, foi proibido de entrar em alguns países por um tempo e teve seu nome trocado para Pastor Alsaciano, uma vez que era considerado inadequado um nome que evocasse lembranças ruins da guerra contra os alemães. Somente em 1930 o kennel club autorizou novamente o nome Pastor Alemão. Hoje está entre os três cães com maior número de registros de [Pedigree] em quase todos os países de cinofilia adiantada. É a raça mais conhecida e difundida no mundo todo.

As Qualidades do Pastor Alemão

Max von Stephanitz jamais selecionou cães apenas por estética ou aparência e porte físico, a não ser que as belezas externas refletissem as belezas internas. Em razão disso, o Pastor Alemão é a única raça que consegue reunir tantas aptidões, como cão pastor, cão de busca e salvamento e também farejador, graças ao seu olfato extremamente desenvolvido, guia de cegos, por sua inteligência e docilidade, cão de companhia por sempre estar querendo agradar o dono, cão de polícia, cão de guerra, e finalmente para guarda por sua agilidade no ataque e latido prolongado. São por esses e outros motivos que o Pastor Alemão é o maior exemplo da máxima: '''O cão é o melhor amigo do homem'''

Caráter e Temperamento do Pastor Alemão

Temperamento forte, caráter incorruptível, firmeza de nervos, atenção, fidelidade, coragem e alto espírito de luta são características marcantes da raça; todavia, embora não dado a amizades imediatas e indiscriminadas, quando em companhia de seu condutor deverá permitir a aproximação calma de estranhos, denotando confiança e perfeito controle nervoso mas, quando exigido, ardente e alerta, capaz e desejoso de servir com toda a força de seu caráter e temperamento.

Movimentação do Pastor Alemão

É desembaraçada, harmônica, ampla e elástica: parecendo, sem esforço, macia e ritmica. Trotador por excelência, sua andadura se processa pela forma mais simples; em 2 tempo, isto é, em diagonal. Ao propulsionar com o traseiro esquerdo avança o dianteiro esquerdo, tudo numa sequência rápida, rente ao chão, sem qualquer deles se elevarem alto, quer no seu impulso traseiro, quer no alcance dianteiro.

Atingindo bem a frente na mediana do corpo próximo ao centro de gravidade, o forte propulsor agarra-se ao chão e então, metatarso, joelho e coxa, entrando em ação empuxo fortemente para trás, transmitindo através da garupa ao lombo, dorso e cernelha um vigoroso impulso aos anteriores ocasionando a abertura dos ombros em sua máxima amplitude o que vem permitir às pernas dianteiras alcançarem o mais possível a frente em perfeito equilíbrio com o avanço traseiro, sem perda em rendimento; movimento esse mantido graças às perfeitas correlações angulares e a completa coordenação muscular do conjunto.

As pernas do cão Pastor Alemão não se movimentam em linhas paralelas e separadas como em outras raças, mas seus pés aproximam-se sempre da linha mediana do corpo, para a manutenção do equilíbrio e maior rendimento durante o trote e é por essa razão que, quando visto pela frente ou por trás, seus pés parecem movimentar-se juntos; não devendo todavia, nessa sequência, cruzarem-se, oscilarem os jarretes ou forçarem os joelhos para fora, o que seria falta.

Em todo esse movimento há sempre um ponto de apoio, todavia, nos melhores exemplares dotados de ideias angulações, posição de garupa e perfeita firmeza da linha superior, dando sequência rápida de passadas e ideal coordenação muscular, chega o momento em que o animal mantém-se completamente livre no ar sem nenhum apoio e a isso se denomina "Trote flutuante", condição somente alcançada em cães pertencentes a raça Pastor Alemão.

Provas de Trabalho do Pastor Alemão

As provas de trabalho servem para avaliar os cães de acordo com suas qualidades físicas e mentais, e não apenas por sua beleza. Para que se avalie um exemplar, é verificado se o cão tem movimentação e resistência adequadas ao trabalho, é fundamental que ele se apresente trotando boa parte do tempo. Isso por si só já torna o evento mais alegre e dinâmico do que o de outras raças. Além disso, existem eventos de temperamento, nas quais se avaliam a coragem e o equilíbrio dos cães. Outra distinção, bastante didática, é o juiz avaliar em voz alta cada cão, informando ao público seus aspectos positivos e negativos. Com esse procedimento, os criadores ficam sabendo, pelo menos de acordo com a opinião do juiz em questão, no que precisam evoluir, e até os leigos compreendem melhor o que se espera dos exemplares da raça.

Filhotes do Pastor Alemão

Nascem quase todos com a cor preta dominante. Peludos e com orelhas para baixo, devem estar naturalmente eretas até os 3 meses de idade. Caso elas não subirem, é recomendado colocar um talo feito em papelão cortado, de preferência no formato exato da cavidade auricular. Eles são muito exploradores, por isso tome cuidado extra.

Resumo


CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
  • O pastor alemão mede, em média, de 60 a 70 cm de altura

  • Possui orelhas de tamanho médio, voltadas para cima.

  • O focinho do pastor alemão é comprido

  • A calda é longa e com grande quantidade de pêlos

  • A cor mais comum é marrom claro com macha preta nas costas

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:

  • O pastor alemão é de uma raça fácil para ser adestrada, pois é muito inteligente

  • Muito utilizado como cão de guarda

  • Muito ágil, rápido e esperto

  • Tem um olfato bem desenvolvido, sendo utilizado no resgate de corpos soterrados ou para procurar drogas ou armas

  • Quando bem adestrado é muito obediente

  • Tem facilidade para aprender comandos e orientações em treinamentos específicos.

  • É um excelente cão para companhia

  • Possui um latido prolongado. Importante para avisar que algo de errado está acontecendo

  • Diante destas qualidades é muito utilizado pelas polícias em diversos países

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Raças De Cães: Chihuahua





História do Chihuahua

São considerados serem descendentes de uma antiga, parecida, porém um pouco maior raça associada com a realeza da civilização Asteca conhecidada como os Techichi. É a raça mais antiga da América do Norte. Originário do México (o seu nome é de uma província mexicana), parece, todavia, que lá foi introduzido pelos chineses. Foi importado na Europa apenas no final do século XIX.

Descrição do Chihuahua

A estatura está compreendida entre 16-22cm e é proporcional ao peso, que vai de 500 gr. a 3 Kg. Os tamanhos menores são os mais apreciados. Tem um crânio em forma de maçã, com o focinho curto e pontudo, olhos redondos; orelhas grandes que se erguem quando alerta; corpo compacto, mais comprido do que alto; cauda mantida curvada sobre o dorso ou de lado. As cores mais freqüentes são o fulvo-claro, o areia, o marrom, o prateado e o azul-aço; a pelagem pode ser unicolor ou malhada.

Aparência do Chihuahua

Existem duas variedades, o pêlo longo e o pêlo curto. Os chihuahuas podem ter várias cores e são conhecidos pelas suas grandes orelhas em pé. Filhotes de chihuahuas às vezes são confundidos com hamsters por causa das suas caras apertadas, tamanho extremamente pequeno e pêlo claro.

Temperamento do Chihuahua

São conhecidos pela sua personalidade e lealdade, mas não são recomendáveis para as crianças por causa do seu tamanho e pela fragilidade. No entanto, sua agilidade, inteligência e tamanho os fazem adaptáveis a vários ambientes, inclusive cidades e apartamentos. Negativamente, podem estar propensos à serem cortiçosos e muito nervosos. Muitos chihuahua tendem a focalizar seu amor e devoção à uma pessoa apenas, tornando-se extremamente ciumentos aos relacionamentos daquela pessoa. Por fim, os Chihuahua tem um temperamento dócil, só não tente irritá-lo!

Saúde do Chihuahua

Essa raça requer atenção de um bom veterinário em áreas como o nascimento e cuidado dental. Também são propensos à algumas anomalias genéticas, muitas vezes neurológicas, como convulsões e luxações na rótula. São sensíveis à infecções no olho. Também são conhecidos por terem buracos no crânio (veja molera em inglês).

Curiosidades do Chihuahua

O Chihuahua é a menor raça de cães do mundo. Seu nome vem da região de Chihuahua no México.
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Raças De Cães: Basset Hound







O Basset Hound ou simplesmente Basset (lê-se: Bassê) é uma raça de cães de patas curtas e grossas e baixa estatura, criada para caçar pelo faro. Surgiu por volta de 1800 através do cruzamento entre o Bloodhound e o Beagle, adquirindo assim as características da raça como pêlo solto e coloração. Seu faro é muito potente, perdendo apenas para o do Bloodhound. O nome basset vem da palavra francesa "bas" que significa "baixo" ou "anão".



História do Basset Hound

Todos que escreveram sobre a raça, dos antigos aos mais recentes, reconhecem que o basset origina-se do velho talbot hound, que também era conhecido como saint hubert e tinha as orelhas pendulares e compridas, lábios profundos, boca grande e pêlo liso. Um fato sobre o qual os escritores antigos não concordam entre si é a respeito da cor desses hounds. Richardson em O cão (1860) afirma: "normalmente sua cor é branco puro", mas James Watson cita essas linhas de Sir Walter Scott: "dois cães pretos da raça saint hubert - insuperáveis pela coragem, fôlego e velocidade". Sir Jardine em Hounds of the word cita o rei charles IX (1550-1574): "Os hounds pretos são de estatura média. Os verdadeiros exemplares da raça têm as marcas vermelhas ou castanhas sobre os olhos". Ou seja, tudo indica que, na virada do século, os bassets deviam ser tricolores ou variegados.

A raça progrediu rapidamente com sua importação para a inglaterra. Agradecemos a Sir Everett Millais por sua dedicação. Ele não economizou tempo nem dinheiro no esforço de fazer justiça à raça. Infelizmente, como acontece com uma restrita cadeia genética, Millais percebeu que teria de recorrer a um outcross:e, assim, aconselhado por um eminente juiz, cruzou sua basset Model com um beagle, no que se mostrou bem-sucedido. Não foi um cruzamento totalmente estranho, uma vez que as gravuras daquela época mostram o beagle como um tipo de hound completamente diferente do que conhecemos hoje.

Lord Onslow também se interessou pelo basset e importou da França dois cães que deram sangue novo ao programa de criação desses dois senhores. Daí parecem ter ido os primeiros bassets branco e limão (bicolores) para a Inglaterra. Contudo, essa cor não foi bem aceita naquela época, talvez porque os admiradores dos hounds estavam mais acostumados a ver o foxhound, o beagle e o harrier como tricolores.,

O basset tornou-se um animal de estimação e companhia popular e muitos pareciam se deliciar em exibi-lo em exposições, que então contavam com mais de cinquenta inscrições. O basset do tipo pêlo duro não obteve a mesma admiração, embora tenha havido aqueles que advogassem sua causa. É interessante notar que de 1874 a 1900, 1.308 bassets apareceram no livro de registros, enquanto só 135 pêlos duros foram relacionados. Exemplares de ambas as variedades pertenceram a renomados criadores, como Sua Alteza Real, o Príncipe de Gales, H.J. Stone, capitão O. Swaffield, G.H.Krehl, a sra. Tottie e mons. Puissant. O basset foi d
efinitivamente ganhando terreno como animal de estimação, exposição e matilha.

Aparência do Basset Hound

Estes cães tem entre 33 a 38 cm de altura e seu peso fica em torno de 20Kg e 30Kg. Têm pelo liso e curto. Embora qualquer cor seja considerada aceitável para os padrões da raça, os Bassets são geralmente tricolores (preto, marrom e branco) ou bicolores (branco e marrom ou preto e branco) Uma de suas características principais são as longas orelhas e o pescoço forte, com muitas dobras.Possui uma cauda longa, afinada no final e curvada para cima. Muitos possuem a ponta da cauda pintada de branco, o que era muito útil quando eram usados para caça, pois podiam ser vistos de longe, mesmo no meio de arbustos. Possui um excesso de pelo ao longo do corpo , rosto e pescoço, o que faz com que o Basset Hound tenha um olhar triste. Isso para muitos é o maior charme da raça. Sua pele é frouxa, o que faz com que quando o basset hound abaixa a cabeça, sua pele forme "rugas", o que é para muitas pessoa fofo. É um cão de pequeno porte e pernas curtas. Por isso pode surpreender a todos alcançando objetos em lugares que outros cães com o mesmo comprimento não conseguiriam.

Temperamento do Basset Hound

O Basset Hound é uma raça muito calma e companheira. São extremamente leais, sensíveis e carinhosos. Perto de desconhecidos, são bastante amigáveis e sempre dispostos a fazer novas amizades. Por isso são muito indicados como animais de estimação para famílias com crianças ou que já tenham outros animais de estimação. Por viver tão bem em grupo, é recomendável que um basset tenha a companhia de um outro animal de estimação, caso fique muito tempo sem a presença de seus donos. Essa companhia pode ajudar a manter o Basset longe de maiores "encrencas". Resumindo, eles odeiam ficar sozinhos. Como são muito comilões e menos agitados que a maioria das raças, eles sempre estão dispostos a realizar exercícios, como caminhadas ou brincadeiras com seus donos.

Gostam muito tambem de atividades onde possam exercitar o seu poderoso faro. Como os outros Hounds, os Bassets são muito difíceis de serem adestrados. Normalmente obedecerão aos comandos sempre que houver uma reconpensa, mas "esquecerão" os comandos assim que a recompensa não estiver mais disponível. A raça tem um instinto muito forte da caça e iniciará um perseguição a passaros, aves, ciclistas ou mesmo a um cheiro, sempre que for possível. Por isso é recomendável sempre deixá-los presos a uma coleira quando passeando na rua.

Os Bassets latem quando querem algo ou querem sugerir que não gostam de algo. Usam também uma lamentação baixa, quase um murmúrio, para chamar a atenção, o que soa a muitos proprietários como se seus Bassets “estivessem falando.”


Caráter Basset do Hound

Cão de companhia e caçador muito popular na Inglaterra e EUA Apesar de seu aspecto clássico e encantador ele pode ser “folgadão”, de modo que se deve impor uma disciplina adequada e exercício regular.




Outros nomes: Bassê

País de origem: Reino Unido

Padrão FCI

Grupo: 6
Seção: 1
Farejadores de médio porte
Número #163 - 27/04/1989


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